Carta de (des)amor

Amor,

hoje acordei e já não chorei. Ainda batalho com a falta de clareza da minha cabeça, mas o meu coração já se rendeu. Já está calmo. Esta não é uma despedida física, como as outras. Mas é uma despedida do nosso amor. Do meu, pelo menos. Por enquanto, pelo menos.
Gostava que esta fosse uma cena de um filme, daquelas que duram apenas o tempo de uma música triste. Se algum dia sentires a minha falta, e te apaixonares de novo por mim, sabe que no momento em que abrir a porta e te vir ter-me-ás conquistado de novo.
Outras pessoas me farão feliz, mas nenhuma me terá tão completa como tu.

Para sempre,
Inês.

Comentários

  1. Há amores eternos, é certo. Mesmo que não nos morem sempre na vista, moram-nos sempre no coração. Moram-nos, acima de tudo, na pele. É de força que são feitos - quando o amor nos deixa - os dias. Força **

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