Não te prefiro.

E quando as memórias não chegam, quando precisas de objectos para te lembrares dele e do seu cheiro. Quando olhas para as tuas mãos e não consegues ver as dele ou quando te vês ao espelho e não o vês nos teus olhos… Sabes que largaste a mão, que o deixaste partir, que o deixaste voar de ti. E agora é livre. És livre, ouviste? Sai daqui, voa. E, por favor, não voltes se não quiseres contar os dias pelos dedos comigo. Ou se desenhar no vidro embaciado do carro não for divertido para ti. Não voltes se duas gotas a competirem entre si pelo final do vidro não forem emocionantes.
Se não conseguires fazer uma gargalhada acompanhar uma lágrima porque escrevi o teu apelido depois do meu, por favor, não voltes. Voa. Porque se não consegues ser feliz ao meu lado, prefiro-te longe. Não te prefiro.

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